segunda-feira, 18 de junho de 2012

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Um «lugar para cada um e cada um no seu lugar»*


«Dentro do lar, a mulher não é escrava, deve ser acarinhada, amada e respeitada, porque a sua função de mãe, de educadora dos seus filhos, não é inferior à do homem. Nos países ou nos lugares onde a mulher casada concorre com o trabalho do homem (...), a instituição da família pela qual nos batemos como pedra fundamental de uma sociedade bem organizada ameaça ruína (...). Deixemos, portanto, o homem a lutar com a vida no exterior, na rua... e a mulher a defendê-la, (...) no interior da casa. (...) Não sei, afinal, qual dos dois terá o papel mais belo, mais alto, mais útil.» 





O autor é António Oliveira Salazar, em entrevista datada de 1932, mas é cada vez mais usual ouvir uma linha  de argumentação semelhante, hoje. 
Importa lembrar que Salazar foi pai do regime em que as mulheres não eram indivíduos, eram pertença da família, ou melhor, pertença dos homens, o que lhes dava o direito de lhes violarem a correspondência ou requererem depósito judicial, caso as mulheres abandonassem o lar. Viajar? Só com autorização do marido. Tudo a bem da família, claro...

* Fonte:Irene Flunser Pimentel, sobre uma das normas preferidas de António Carneiro Pacheco, ministro da Educação Nacional de Salazar e responsável pela criação das organizações femininas Obra das Mães pela Educação Nacional e Mocidade Portuguesa Feminina.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Boa Semana



Neste Junho soalheiro, as palavras perdem a nitidez numa verdade absoluta

Banda Sonora da semana patrocinada por N.E. [dankë], as palavras são do poeta maior, F.P.